Acidente Radioativo de Goiânia 35 Anos Depois

IFFar - Campus Frederico Westphalen

Anderson Fabris 1 ; Arthur Tomazi Vieira 2 ; Cássia Aparecida Argenta Dalpicio 3 ; Milena Flores De Castro 4 ; Jairo Jose Manfio 5
1Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 32), e-mail: anderson.2020303574@aluno.iffar.edu.br 2Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 32), e-mail: arthur.2020303672@aluno.iffar.edu.br 3Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 32), e-mail: cassia.2020303921@aluno.iffar.edu.br 4Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 32), e-mail: milena.2020319897@aluno.iffar.edu.br 5Professor do IFFar - FW, e-mail: jairomanfio@hotmail.com

Em setembro de 1987, ocorreu um acidente envolvendo o Césio-137 no centro de Goiânia. Dois catadores de lixo entraram em uma clínica abandonada e encontraram um enorme aparelho que foi deixado no local. Ao desmontar o equipamento, um dos catadores descobriu uma cápsula nuclear de aço e chumbo, que isolava o Césio-137 um pó branco que no escuro ficava azul, encantado pelo material e achando-o valioso, ele exibiu o achado para seus conhecidos, sem saber o perigo que estava em suas mãos. Poucas horas após a primeira exposição ao césio-137, começaram os sintomas de intoxicação. A partir daí a cidade foi praticamente toda isolada e diversos especialistas no assunto foram até o local para calcular e prever danos, além de auxiliar no processo de descontaminação. As pessoas que morreram nesta tragédia foram enterradas em caixões de chumbo extremamente robustos para não contaminarem ainda mais o solo. Cerca de 6 mil toneladas de lixo radioativo retirados do local após o acidente, foi levado para a unidade do CNEN em Abadia de Goiás, na Região Metropolitana da capital, onde foi enterrado em enormes caixas de concreto, chumbo e ferro para garantir a segurança do local. Passadas mais de duas décadas, os resíduos já perderam metade da radiação. No entanto, o risco completo de radiação só deve desaparecer em pelo menos 275 anos. Nosso trabalho tem como objetivo mostrar as consequências ainda persistentes da contaminação radioativa do césio 137 e a importância de efetuar o correto descarte de resíduos radioativos. A apresentação terá o auxílio de uma maquete com a representação do isótopo com uma tinta fosforescente, que irá ser revelada com luz negra com as devidas explicações para que os visitantes conheçam este fato histórico como forma de alerta e para que jamais volte e se repetir.

Referências bibliograficas:

História do Césio 137 em Goiânia. Disponível em acessado em 29 de agosto de 2022.

Palavras chaves: radioatividade, césio, acidente de Goiânia

Obs.: Este resumo contém 296 palavras