Coletor Solar para a Esterilização do Solo/Substrato no Cultivo de Flores e Hortaliças

IFFar - Campus Frederico Westphalen

Arthur Piaia Raimundo 1 ; Germano Antonio Girardi 2 ; Gustavo Pacheco Gomes 3 ; Ricardo Cardoso Manfio 4 ; Douglas Renato Müller 5
1Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 32), e-mail: arthur.2020321859@aluno.iffar.edu.br 2Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 32), e-mail: germano.2019307060@aluno.iffar.edu.br 3Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 32), e-mail: gustavo.2020303636@aluno.iffar.edu.br 4Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 32), e-mail: ricardo.2019308193@aluno.iffar.edu.br 5Professor do IFFar - FW, e-mail: douglas.muller@iffarroupilha.edu.br

Para uma boa produção de mudas, o solo/substrato deve estar livre de organismos capazes de causar danos às mesmas, como nematóides, pragas, doenças ou mesmo semente de plantas daninhas. Uma alternativa ao uso de produtos químicos, é o aquecimento do solo/substrato, até temperatura suficientemente alta capaz de eliminar tais problemas. Uma das técnicas utilizadas é a solarização, onde se utiliza a temperatura do sol como fonte de calor. Esse método é frequentemente utilizado para a esterilização do solo de canteiros de produção de flores e hortaliças, mas possui o inconveniente da necessidade da exposição ao sol por vários dias e, para o sul do país, só ser eficiente nos meses mais quentes. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi validar o projeto do coletor solar, difundido pela Embrapa, que possibilita a esterilização do solo em apenas três dias de exposição ao sol. O coletor solar de solo é feito a partir de uma caixa de madeira pintada internamente com tinta preta. Sobre a caixa ficam placas de vidro de até quatro milímetros de espessura e, no interior, pode-se usar tubos de chapa de aço galvanizado dobradas na forma de tubos de até 200 mm de diâmetro. Os tubos são alimentados com solo/substrato e ficam fechados por até três dias. Após esse período, o solo/substrato pode ser retirado e utilizado para o plantio das mudas.

O coletor solar conta ainda com um cavalete como suporte, que pode ser ajustado conforme ângulo que possibilite maior recebimento da energia solar. O trabalho está sendo finalizado e posteriormente será medido a temperatura do solo/substrato e realizado testes de germinação, uma vez que junto ao solo/substrato que será esterilizado, será adicionado sementes de plantas daninhas para a verificação de sua eficiência.

Referências bibliograficas:

GUINI, R. Coletor solar para desinfestação de substratos para a produção de mudas sadias. Circular técnica 4. Embrapa, 2004. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPMA/5844/1/circular_4.pdf. Acesso em 29/08/2022.

RITZINGER, C.H.S.P. & ROCHA, H.S. Uso da técnica da solarização como alternativa para o preparo do solo ou substrato para a produção de mudas isentas de patógenos de solo. Embrapa. 2010. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/25503/1/cartilharitzinger.pdf. Acesso em: 28/08/2022.

Palavras chaves: solarização; coletor solar; esterilizador de solo/substrato.

Obs.: Este resumo contém 286 palavras