IFFar - Campus Frederico Westphalen
Este trabalho tem por objetivo realizar um levantamento teórico de três fontes de produção de energia sustentável, buscando analisar suas viabilidades econômica para o Estado e para o consumidor final. Para tanto, foi necessário a coleta de dados através de pesquisas na rede mundial de computadores, sobretudo em artigos, estudos científicos e também entrevistas com profissionais No Brasil, a primeira usina hidrelétrica teve origem no ano de 1883, sendo ela construída em Minas Gerais. A vantagem da utilização das usinas hidrelétricas no Brasil é a abundante disponibilidade de água, recurso este que possui pouca variação durante o ano – quando comparado com outros países. A energia solar é uma fonte de energia alternativa e renovável proveniente do Sol. Aproveitar grandes quantidades de energia solar é uma opção viável capaz de fornecer energia barata e limpa sem danos ao meio ambiente. A primeira usina solar do Brasil teve origem no Ceará, em 2011. O funcionamento dessa energia ocorre mediante a captação da luz do sol através dos módulos fotovoltaicos, que posteriormente produzem energia, a qual é transportada até o inversor solar que converte a energia para as características da rede elétrica. Os muitos benefícios da energia solar estão conquistando um número cada vez maior de consumidores, facilitando a conta das pessoas com despesas muitas vezes exorbitantes e reduzindo a carga operacional na matriz energética brasileira, economizando água de usinas hidrelétricas e reduzindo o uso de termelétricas caras. e poluentes, ajudando a economia do país e protegendo o meio ambiente. Optando pela utilização da energia solar, o consumidor pode conseguir gerar até mesmo toda a energia que consome e assim, obter uma redução de até 95% no valor de suas contas de luz. Os sistemas solares são projetados exclusivamente de acordo com a necessidade do consumidor, entretanto, o valor de instalação de placas solares é muito variado. Segundo uma pesquisa divulgada pela empresa de pesquisa “Greener” em seu relatório Estudo Estratégico – Mercado Fotovoltaico de Geração Distribuída – 1º Semestre de 2020, para um baixo nível consumido de energia, de aproximadamente 2 kWh, são necessários aproximadamente R$ 11.800, 00. Já para um alto consumo de energia, de 8 kWh são precisos em média R $33.600,00. Em 2020, o número de imóveis com painéis solares no Brasil chegou a 30 mil, sendo Minas Gerais o estado com maior capacidade fotovoltaica. A expectativa é que, até o ano de 2024, o território brasileiro conte com cerca de 887 mil sistemas de energia solar instalados. A energia eólica é a energia cinética contida nas massas de ar, vento, que tem condições de ser aproveitada e utilizada na geração de energia elétrica. A primeira usina eólica teve origem em 1976, na Dinamarca. Atualmente, existem mais de 30 mil turbinas eólicas em operação no mundo. Para o funcionamento dessa usina, o vento gira as pás, onde irão girar um eixo, que se liga a um gerador, assim produzindo eletricidade. No Brasil, o custo de uma usina eólica pode chegar a R$ 1,66 milhão por megawatt. De 2011 a 2018, o setor eólico investiu US$ 31,2 bilhões, correspondendo a 14,71 GW de capacidade instalada. Apenas em 2018, o investimento foi de US$ 1,27 bilhão referente a 1,94 GW de capacidade instalada. O maior custo da energia eólica no Brasil corresponde aos custos logísticos de implementação dos projetos. Dentre as vantagens da energia eólica podemos citar que sua implantação é excelente em áreas remotas, distante dos centros habitados, poupando assim a construção de infraestruturas que demandam custos extremamente elevados. Quando estão localizadas em campos ou encostas, o terreno ainda pode ser aproveitado para a produção agrícola, pois essas usinas não subtraem espaço. Além disso, o impacto ambiental que causa é mínimo, sendo limitado apenas na produção dos equipamentos, transporte e instalação.
Esperamos por meio deste trabalho compartilhar os dados recentes coletados nesta pesquisa com a nossa comunidade escolar e poder gerar um espaço de discussão sobre os custos de implantação de de formas alternativas de produção de energia tanto para o consumidor final quanto para o Estado brasileiro, considerando a diversidade do nosso território e as práticas sustentáveis almejadas para o futuro.
Referências bibliograficas: