Alelopatia em Alface

IFFar - Campus Frederico Westphalen

Igor Osvaldo Descovi 1 ; Jean Carla Reichenbach 2 ; Julia Pinheiro 3 ; Raquel Migliorini Duranti 4 ; Roni Paulo Fortunato 5
1Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 22), e-mail: igor.2021301091@aluno.iffar.edu.br 2Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 23), e-mail: jean.2021301233@aluno.iffar.edu.br 3Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 23), e-mail: julia.2021301476@aluno.iffar.edu.br 4Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 23), e-mail: raquel.2021301716@aluno.iffar.edu.br 5Professor do IFFar - FW, e-mail: roni.fortunato@iffarroupilha.edu.br

O termo alelopatia foi criado em 1937 pelo pesquisador austríaco Hans Molisch com a união das palavras gregas allélon (mútuo) e pathos (prejuízo). Segundo Molisch, alelopatia é "a capacidade de as plantas, superiores ou inferiores, produzirem substâncias químicas que, liberadas no ambiente de outras, influenciam de forma favorável ou desfavorável o seu desenvolvimento" (GIRARDELI, 2020). A alelopatia é o conjunto de efeitos negativos que as plantas daninhas causam sobre o crescimento e desenvolvimento das plantas cultivadas. Isso ocorre através da liberação de substâncias químicas no ambiente. Pode ser considerada uma interferência direta que as plantas podem exercer uma sobre as outras, sendo associados com mecanismos de adaptações às condições ambientais. Todos os órgãos das plantas (folhas, caules, raízes, flores, frutos e sementes) podem liberar compostos alelopáticos e, a quantidade dos compostos produzidos e sua composição irão depender da espécie e das condições ambientais. O uso de cobertura morta, restos de cultivo, tem sido muito utilizado na olericultura para proteger os canteiros, sendo uma opção as acículas de pinus, porém, essa opção pode resultar em ação negativa sobre espécies cultivadas. O objetivo do trabalho é avaliar ação alelopática de acículas de pinus (Pinus taeda) sobre o crescimento de mudas de alface (Lactuca sativa). As mudas de alface serão cultivadas em duas condições: presença de substrato (T1) e substrato com presença de acículas de pinus em decomposição (T2). As plantas serão cultivadas em ambiente controlado com a irrigação uniforme. O trabalho será avaliado quantificando o crescimento das plantas de alface. Espera-se como resultado demonstrar se é viável o uso de acículas de pinus no cultivo de alface.

Referências bibliograficas:

Palavras chaves: Folhas, inibição, palhada.

Obs.: Este resumo contém 265 palavras