IFFar - Campus Frederico Westphalen
A palavra perfume vem do latim onde per significa ‘através’ e fumum ‘fumaça’, “através da fumaça”. Para Vieira, Garcia e Garcia (2016, p. 1) “O ramo da química cosmética e estética vem passando por grandes avanços tecnológicos nos últimos anos, os profissionais que atuam nesta área buscam cada vez mais o aperfeiçoamento de suas técnicas para a criação de novos produtos”. Segundo Guimarães, Oliveira e Abreu (2000, p. 45) “Os perfumes são soluções que contêm substâncias aromáticas com um cheiro agradável e penetrante. O principal constituinte de um perfume é a essência (óleo essencial)”. Alguns perfumes são florais, alguns picantes e alguns podem até cheirar cítricos. Com isso, pode ser interessante tentar identificar os diferentes componentes que compõem um perfume típico e em que tipo de processo ele é feito, os quais podem ser de origem natural ou artificial. E ainda é importante destacar que “Dentre tantos conceitos envolvidos, é importante direcionar para a Química Orgânica, pois a indústria dos cosméticos envolve diretamente substâncias de origem animal e vegetal na fabricação de cremes, perfumes, xampus, sabões, sabonetes e muitos outros” (VIEIRA, GARCIA e GARCIA, 2016, p. 2). De acordo com Guimarães, Oliveira e Abreu (2000, p. 45) “A extração de uma essência natural é realizada por prensagem, maceração, extração com solventes voláteis, enfleurage ou através de destilação por arraste a vapor”. O objetivo desse trabalho é produzir um perfume com aromas naturais e testar qual dos métodos (maceração ou prensagem/expressão) mostra o melhor resultado. Nesse projeto vamos focar na maceração e na prensagem. Na maceração, a fragrância é extraída por imersão da matéria-prima em água, óleo ou solvente. A técnica de prensagem é simples, as matérias-primas são simplesmente espremidas ou prensadas e os óleos são coletados. Ao coletar os óleos e essências de diferentes tipos de flores, plantas e cascas de frutas por meio da maceração ou prensagem e posteriormente dissolve os resultantes desses dois processos em álcool. A essência extraída das plantas é colocada em um recipiente com óleo (quantidade mínima) e outro com álcool (diferentes métodos) e depois em banho-maria. O resultado será o aroma da flor que vamos usar para concluir o perfume. Na prensagem ou expressão, foram espremidas as flores e adicionado álcool. Após é retirada a essência/aroma da matéria-prima, com o álcool e assim, forma-se a constituição básica de um perfume.
Referências bibliograficas:
GUIMARÃES, P. I. C.; OLIVEIRA, R. E. C. e ABREU, R. G. Extraindo óleos essências de plantas. In. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA. N° 11, MAIO, 2000. Disponível em: . Acesso em: 27/08/2022.
VIEIRA, G. N.; GARCIA, D. S.; GARCIA, F. H. Química cosmética: uma situação de estudo. In. 2 º Encontro Missioneiro de Estudos Interdisciplinares em Cultura – EmiCult. 25 e 26 de agosto de 2016. URI – São Luiz Gonzaga. Disponível em: . Acesso em: 27/08/2022.