Desde os primórdios da humanidade, as expressões artísticas estiveram presentes no cotidiano das civilizações. O ser humano, como um ser tanto racional, quanto emocional, sente necessidade de demonstrar seus sentimentos, assim, utiliza a arte para tal feito, demonstrando-os através da música, da poesia, do teatro, das danças, e, em destaque, das pinturas. Atualmente, dentre as manifestações artísticas, no que tange às telas, existe a arte com o pêndulo, que produz desenhos simétricos com cores sólidas. Com base nisso, a magia foi incorporada à estrutura através da química, por meio de substâncias que, ao reagirem, resultam no surgimento de cores vibrantes. Desse modo, objetiva-se, mediante este trabalho, a exploração das reações químicas de modo lúdico e interativo, além de relacionar matérias de distintas áreas do conhecimento, a fim de despertar interesse no público. Destarte, para viabilizar a ideia, o projeto foi dividido em duas etapas, a escolha dos reagentes e o funcionamento do pêndulo. Nesse viés, foi escolhido duas reações, a primeira com os reagentes iodeto de potássio e nitrato de chumbo, que gera um produto de cor amarela, e fenolftaleína e hidróxido de sódio, que gera um produto de cor rosa. A segunda etapa envolve a parte mecânica do projeto, na qual foi utilizada um cavalete de madeira como suporte. Logo, para fins da execução do gotejamento, após vários testes com diversos materiais, foi manuseado uma mangueira de soro hospitalar inserida em uma garrafa pet submetida a pressão exercida por um balão, que faz com que as substâncias sejam impulsionadas para fora do tubo através de uma agulha. Infere-se, portanto, que a atividade prática e de pesquisa proporcionou uma melhor compreensão sobre os experimentos químicos, físicos e artísticos envolvidos na criação do pêndulo e possibilitou compartilhar o conhecimento com os demais colegas e visitantes da Mostra de Ciências.

Referências bibliograficas:

MORITA,Tokio; ASSUMPÇÃO, Resely Maria Vargas. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes. São Paulo: Edgar Bulcher, 1990