Somos Diversos: a Diversidade Sexual no IFFar

IFFar - Campus Frederico Westphalen

Amanda Gabriela Hanel Hart 1 ; Érica Milena Cheffer 2 ; Julia Gabriela Dresch 3 ; Milena Laísa Da Silva 4 ; Sabrina Heemann Pelegrini 5 ; Ariane Avila Neto de Farias 6
1Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 13), e-mail: amanda.2022309648@aluno.iffar.edu.br 2Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 13), e-mail: erica.2022313480@aluno.iffar.edu.br 3Estudante do Curso Téc. em Administração (T 15), e-mail: julia.2022300938@aluno.iffar.edu.br 4Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 13), e-mail: milena.2022312358@aluno.iffar.edu.br 5Estudante do Curso Téc. em Agropecuária (T 13), e-mail: sabrina.2022311225@aluno.iffar.edu.br 6Professora do IFFar - FW, e-mail: ariane.farias@iffarroupilha.edu.br

Gênero e diversidade sexual são temas que passam por inúmeras censuras, tendo em vista que nossa sociedade é regulada por valores dominantes que silenciam e subjugam àqueles que a esses não se adequam. Por serem temáticas carregadas de estigmas e padrões, as dificuldades de seu tratamento são sentidas por diferentes setores, inclusive pela escola. Contudo, entende-se que a diversidade sexual é tema que deve ser debatido no espaço escolar, tendo em vista que esse é lugar para a desconstrução e ressignificação de valores sociais, que regem os comportamentos sexuais dos sujeitos e que há tanto tempo marginalizam e silenciam àqueles que não pertencem aos grupos dominantes, dentre esses os sujeitos da comunidade LGBTQIAP+. Essa comunidade ao ganhar mais força e visibilidade coloca em xeque os padrões impostos pela heteronormatividade, evidenciando que o modo como as pessoas se relacionam é, de muitas maneiras, perpassado por aspectos culturais. Isto posto, o presente trabalho objetiva apresentar um breve panorama acerca do modo como a diversidade sexual do corpo discente se apresenta no Instituto Federal Farroupilha, campus Frederico Westphalen. Da mesma maneira, a pesquisa buscou entender como os alunos se sentem em relação ao tema, bem como percebem as ações desenvolvidas sobre a temática no campus, principalmente aquelas desenvolvidas pelo Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS). Para tanto, a pesquisa baseou-se em respostas a um questionário, contendo doze perguntas. Esse foi enviado aos estudantes dos diferentes níveis de ensino do campus que o responderam anonimamente. Salienta-se que a leitura de textos teóricos que tratam da temática foram também fundamentais para a construção dessa pesquisa. Entende-se que colocar a diversidade sexual do campus como uma pauta a ser debatida é essencial a fim de que essa seja percebida pela comunidade acadêmica de maneira natural, possibilitando um olhar de acolhimento e respeito daqueles que compõem a instituição.

Referências bibliograficas:

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA.

Resolução Nº 023/2016. Altera a redação, reorganiza os títulos e inclui o Núcleo de Gênero e

Diversidade Sexual na Resolução CONSUP Nº 015/2014, que dispõem sobre as Ações

Inclusivas da reitoria e dos campi do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia

Farroupilha. Santa Maria, 2016. Disponível em:

. Acesso em:

7 Ago de 2022.

Louro, G. L. (2003). Gênero, Sexualidade e Educação: uma Perspectiva Pós-estruturalista.

Porto Alegre: Vozes.

Narvaz, M. G., & Koller, S. H. (2006, setembro/dezembro). Metodologias Feministas e

Estudos de Gênero: articulando pesquisa clínica e política. Psicologia em Estudo, 11(3):

647-654. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pe/

v11n3/v11n3a20.pdf. Acesso en: em 10 Ago de 2022.

Palavras chaves: Diversidade Sexual; Gênero; Identidade; NUGEDIS

Obs.: Este resumo contém 304 palavras