As Manifestações de Empatia na Escola Durante a Pandemia

E. E. E. F. Julio de Castilhos (Erval Seco)

Daniel Costa Da Silva 1 ; Daniele Andrade Biron Meireles 2 ; Tainara Frelles Teixeira 3 ; Tais Frelles Teixeira 4 ; Cleni Da Fátima Da Silva Machado Pilz 5
1 e-mail: danieldacostadieterich@gmail.com 2 e-mail: andradebironmeirelesdaneile@gmail.com 3 e-mail: tainaratainarafrelles@gmail.com 4 e-mail: taistaisfrelles@gmail.com 5 e-mail: pilcleni@gmail.com

A presente pesquisa “As manifestações de empatia na escola durante a pandemia”, justifica-se pela observação de ações que promoveram a empatia no cotidiano escolar, nesse período; pois algumas pessoas demonstraram-se mais sensíveis ao sofrimento do outro. Dessa forma, o objetivo geral foi compreender a contribuição da pandemia para as manifestações de empatia na escola. Elencamos como problema de pesquisa: o sofrimento provocado pela pandemia contribuiu para que as pessoas demonstrassem empatia na escola? A metodologia usada foi pesquisa bibliográfica em autores como Rogers (1992), Moreno (2003) e de campo Lakatos ( 2002 ), com uma população amostra de 26 pessoas, de 12 a 53 anos; sendo 20 estudantes ( 6º ao 9º anos), 04 professores (Especialistas) e duas colaboradoras ( Ensino Médio) responsáveis pela higiene e alimentação na escola. Aos investigados perguntamos: será que as pessoas conseguiram desenvolver a empatia na escola durante a pandemia? Como a empatia se manifesta no contexto atual? Os dados da pesquisa de campo evidenciam que dos 26 pesquisados, 12 entenderam que empatia significa colocar-se no lugar do outro e no período da pandemia tiveram vivências na escola que promoveram as manifestações de empatia; 04 não acreditam que a pandemia tenha contribuído para fortalecer a empatia, até o presente momento; e 10 afirmam que em determinadas situações são mais empáticos (as). Face ao exposto, concluímos que a empatia precisa ser vivenciada, praticada, vivida, durante as diferentes fases da vida, pois a pandemia trouxe experiências que a promoveram; contudo não é possível afirmar que as pessoas se tornaram mais empáticas devido à pandemia, uma vez que a empatia precisa ser desenvolvida cotidianamente para tornar-se um hábito não somente na escola, mas também em outros contextos.

Referências bibliograficas:

GALVÃO, L. K. S. Desenvolvimento moral e empatia: medidas, correlatos e intervenções educacionais. Tese de Doutorado, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 299, 2010. http://empatianaescola.org.br/wp-content/uploads/2017/10/SOUSA-GALVÃO-L.- Desenvolvimento-Moral-e-Empatia_Medidas-Correlatos-e-Intervenções-Educacionais-.pdf

LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina A. Técnicas de Pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados, 5a ed. São Paulo: Atlas, 2002.

MORENO, J. L. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 2003.

ROGERS, C. Terapia Centrada no Cliente (M. J. Ferreira, Trad.). Martins Fontes, 1992.

_____________ Tornar-se Pessoa (M. Ferreira & A. Lamparelli, Trads.). Martins Fontes, 1997.

Palavras chaves: Palavras-chave: Empatia; Pandemia; Escola.

Obs.: Este resumo contém 280 palavras