Debater Questões Polêmicas da Realidade Local

IFFar - Campus Frederico Westphalen

João Vitor Martins 1 ; Leonei Gabriel da Rosa 2 ; Otávio Augusto Zottis 3 ; Luciane Figueiredo Pokulat 4 ; Marcia Rejane Kristiuk Zancan 5
1Estudante do Curso Téc. Agropecuária (T11), e-mail: martinsjv03@gmail.com 2Estudante do Curso Téc. Agropecuária (T23), e-mail: leoneigabrieldarosa@gmail.com 3Estudante do Curso Téc. Agropecuária (T32), e-mail: otaviozottis123@gmail.com 4Profª. Orientadora (IFFar), e-mail: luciane.pokulat@iffarroupilha.edu.br 5Profª. Orientadora (IFFar), e-mail: marcia.kristiuk@iffarroupilha.edu.br

“A liberdade de expressão tem permitido que todos os cidadãos manifestem seu contentamento ou descontentamento” (SEED, 2016). Logo, argumentar de forma mais consistente advém de leituras mais aprofundadas e a escola deve promover discussões éticas no sentido de promover concepções mais flexíveis que desperte olhares mais humanos. Questões polêmicas geram confrontos de diferentes pontos de vista sobre um tema. Assim, escrever um artigo de opinião demandam assuntos que envolvem pelo menos uma comunidade, buscando soluções ou respostas em posicionamentos que estabelecem “ – e sempre por meio do debate – qual delas deverá ser assumida pela comunidade afetada” (MEC/CENPEC, 2010) . Por meio de uma atividade do “Projeto escrever sobre o lugar onde vivo”, realizou-se um estudo com o objetivo de refletir e discutir situações-problema que se apresentam na região de origem dos alunos, no âmbito do Instituto Federal Farroupilha, campus Frederico Westphalen. Os alunos dos Cursos Técnicos, integrados ao Ensino Médio, foram desafiados a produzir um artigo de opinião e documentários com temáticas ligadas a localidade em que vivem. Primeiramente foram realizadas as oficinas da produção de textos e documentários; logo após os alunos fizeram um levantamento sobre fatos que aconteceram ou aconteciam em sua região. Esse levantamento foi por meio de conversas com familiares, comunidade, pesquisa em jornais, revistas e sites. Os resultados indicam, portanto, que a prática de produção textual nas escolas deve ser relacionada com a realidade do aluno, tornando a escrita mais atraente e significativa nos seus diferentes contextos. A escolha dos gêneros textuais se justifica porque, nas turmas de ensino médio, o trabalho de produção textual se volta ao texto argumentativo. Por fim, são apresentados os relatos dos alunos, como produto final do trabalho, compilados em painéis, com a finalidade de socialização. As produções dos alunos exigiram que eles realizassem várias leituras, resgatassem dados do cotidiano, elaborassem suas ideias sobre o tema e falassem a respeito delas, o que contribuiu para a apropriação desse conhecimento que poderá ser utilizado em outros momentos de suas vidas. A proposta de produção de textos foi motivada para realizar um concurso de redações como forma de incentivo e valorização do empenho apostado em seus textos. Assim, serão premiadas as três melhores redações das turmas dos cursos Técnico em Agropecuária, Técnico em Administração e Técnico em Informática, integrado ao ensino médio.

Referências bibliograficas:

MEC/CENPEC. [equipe de produção Egon de Oliveira Rangel, Eliana Gagliardi, Heloisa Amaral] Pontos de vista: caderno do professor. (Coleção da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro). São Paulo: Cenpec, 2010. https://www.escrevendoofuturo.org.br/caderno_virtual/etapa/o-que-e-uma-questao-polemica/

SEED: Secretaria de Estado da Educação – Paraná. Os Desafios da Escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE : Produções Didáticos-pedagógicas. Versão on line, ISBN 978-85-8015-094-0 – Vol. II. Paraná, 2016. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_pdp_port_unioeste_lilianapiresdelima.pdf. Acesso em agosto de 2019.

Palavras chaves: produção textual; lugar onde vivo; receptividade; debate.

Obs.: Este resumo contém 386 palavras