E. E. E. F. Afonso Pena (Frederico Westphalen)
A Companhia Vale do Rio Doce é uma mineradora multinacional brasileira, uma das maiores operadoras de logística do país e de mineração do mundo e também a maior produtora de minério de ferro, de pelotas e de níquel. O rompimento da barragem de Brumadinho, mais exatamente Barragem I da Mina Córrego do Feijão em Minas Gerais, que tinha 86 metros de altura, ocorrido em 25 de janeiro de 2019, resultou em um dos maiores desastres com rejeitos de mineração no Brasil, deixando até 26 de agosto, 248 mortos e 22 desaparecidos. Ela não recebia rejeitos da mineração há três anos, mas usava um método de contenção que especialistas dizem ser mais barato e que muitos atestam ser também o menos seguro. Após o rompimento da Barragem, a massa de lama represada atingiu o rio Paraopeba e especialistas discutem que o risco da história se repetir (mais uma vez) em Minas Gerais, ainda existe. Segundo relatório mais recente da Agência Nacional de Mineração (ANM), das 19 barragens de rejeitos de minério com alto risco de acidentes no Brasil, 12 ficam no estado de Minas Gerais. Em 2016, a barragem de Brumadinho (considerada de risco potencial de danos altos) se enquadrava na lista de baixa chance de acidentes, caso de outras 376 barragens no Brasil. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo representar o rompimento da Barragem da Vale de Brumadinho, assim como uma nova tecnologia já utilizada no Japão, a fim de mostrar de que forma a tragédia ambiental e humana poderia ter sido evitada. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica sobre este tema, bem como a construção de uma maquete para a representação do rompimento e paralelo, uma solução adequada para este tipo de infraestrutura.
Referências bibliograficas: