Garimpando Ouro no Lixo Eletrônico

IFFar - Campus Frederico Westphalen

Gabriele Kauane Tres 1 ; Giséli Oliveira de Souza 2 ; Renan Pereira Pinto 3 ; Vitoria Augustus Fernandes Barboza 4 ; Jairo Jose Manfio 5
1Estudante do Curso Téc. Informática (T14), e-mail: jairomanfio@hotmail.com 2Estudante do Curso Téc. Agropecuária (T12), e-mail: jairomanfio@hotmail.com 3Estudante do Curso Téc. Agropecuária (T12), e-mail: jairomanfio@hotmail.com 4Estudante do Curso Téc. Informática (T14), e-mail: jairomanfio@hotmail.com 5Prof. Orientador (IFFar), e-mail: jairomanfio@hotmail.com

Produtos eletrônicos, como celulares, computadores e tabletes, fazem parte dos bens de consumo cada vez mais descartáveis pelo avanço constante da tecnologia. O descarte destes aparelhos, em locais inapropriados, apresenta grande impacto ambiental, como contaminação da água, do solo, do subsolo, da atmosfera, quando queimados, e também podem causar danos à saúde humana e dos animais. Metais pesados como: mercúrio, chumbo e cadmio são comprovadamente cancerígenos e podem contaminar mananciais de água; outros são nobres de elevado valor como a prata, o ouro e platina podem ser reciclados para evitar os danos ambientais causados na extração e garimpagem. O processo de reciclagem ou recuperação de metais de sucatas eletrônicas é um processo de importância econômica, social e ambiental por economizar tempo e energia. Este trabalho visa chamar a atenção para o correto descarte do lixo eletrônico e demonstrar que existem metais preciosos nas ligas metálicas dos componentes eletrônicos. O ouro contribui com 0,0016% da massa metálica dos componentes eletrônicos sendo utilizado especialmente de revestimento de pontos de conexão e pinos por ser praticamente inerte a oxidação e bom condutor de energia elétrica. Para demonstrar a presença do ouro contido em memórias e processadores realizamos a retirada mecânica dos componentes e obtivemos amostra de 11,7 gramas de metal. Os metais foram solubilizados em uma solução de três partes de ácido clorídrico e uma parte de ácido nítrico (água régia) formando o ácido cloroáurico, que foi precipitado com solução de metabissulfito de sódio. O precipitado foi filtrado e ficou retido em papel filtro. O passo seguinte é a fusão do material para redução a ouro metálico. Esta etapa não foi realizada e aguarda uma nova coleta de sucatas para aumentar a massa de precipitado e tornar viável a fusão visto que a previsão teórica da amostra era de 1,8 mg. Nossa pesquisa conclui que os resíduos eletrônicos devem ser reciclados de forma a causar o menor impacto ambiental possível. Já no experimento evidenciamos a presença do ouro nos componentes sem no entanto quantificar e isolar o metal por limitação de amostra.

Referências bibliograficas:

Revista Engenharia de Interesse Social - Recuperação de metais a partir de sucatas eletrônicas VOL. 1, NUM. 2, 2017 reis-009, p. 1-9 http://revista.uemg.br/index.php/reis/index

SILVA, Bruna Daniela da, OLIVEIRA, Flávia Cremonesi, MARTINS, Dalton Lopes, Resíduos Eletroeletrônicos no Brasil, Santo André, 2007.

Palavras chaves: Reciclagem; metais: ouro; eletrônicos.

Obs.: Este resumo contém 347 palavras