Jovens Doadores de Sangue: Atitude de Cidadania, Empatia e Coragem

E. E. E. M. 20 de Setembro (Caiçara)

Eviny Markoski 1 ; Gabrielly de Bastiani Moraes 2 ; Isadora Trevisan Marcon 3 ; Luciani Souchie 4 ; Silvania Zanetti Markoski 5
1 e-mail: markoskieviny@gmail.com 2 e-mail: gabydebastiani150@gmail.com 3 e-mail: isadoratmarcon@gmail.com 4Profª. Orientadora, e-mail: souchielu@gmail.com 5Profª. Orientadora, e-mail: zanettemarkoski@bol.com.br

O presente trabalho faz-se importante para discussão com os jovens do E. Médio porque visa sensibilizar as pessoas para a doação de sangue como uma prática de cidadania habitual. Acredita-se que oportunizando essa experiência à juventude, há possibilidade de estes tornarem-se doadores permanentes pois, quando conhecem a causa e a compreendem, é possível que se engajem nela demonstrando desprendimento e empoderamento pessoal, além de engajamento cívico frente ao direito à vida. Não só isso, coloquem-se no lugar do outro, auxiliando-o num momento de sofrimento e com isso vivenciem os sentimentos de solidariedade e amor ao próximo. Nessa perspectiva, a turma buscou informações sobre o assunto, discutiu, reelaborou-as na forma de conhecimento para que fossem transmitidos aos familiares. Em sala, interdisciplinarmente, houve prática de leitura e diálogo reflexivo sobre a questão sanguínea, especificamente, também a respeito de movimentos de cidadania, empatia, altruísmo, solidariedade, respeito, amor ao próximo, dos quais o mundo tanto precisa atualmente, em detrimento ao egocentrismo que o assola. Ademais, inspirados na jovem paquistanesa, Malala Yousafzai: “Acredito que somos uma comunidade e que devemos cuidar uns dos outros” organizou-se uma campanha para doação de sangue no HEMOPASSO (Passo Fundo), quando 51 pessoas encaminharam-se à coleta. Esse grupo foi formado por alunos, predominantemente com 16-17 anos (com autorização dos responsáveis, em cartório), pais, irmãos, namorados, funcionários da escola e professor. Prosseguindo, na escola, fez-se um feedback quando os doadores puderam relatar sua experiência e o que ela significou para suas vidas nesse momento. Todas as estratégias permitiram construir um diálogo e reflexão sobre essa ação de nobreza humana que só se concretiza com o ato voluntário, uma vez que jamais será coletado sangue de alguém que não concorda com a ideia ou que ainda não tenha os sentimentos de empatia e altruísmo trabalhado dentro de si. Reitera-se que a palavra e o exemplo de um jovem para outro tem uma significatividade desmedida no sentido de convencimento e encorajamento à doação, uma vez que eles são pessoas saudáveis, potenciais doadores, com excelente capacidade de persuasão em prol dessa temática. Outrossim, a juventude precisa de orientação, encorajamento, vivência de ações de protagonismo que realmente os sensibilize, a fim de que possa despertar dentro de si diferentes valores que os conduzirão para uma vida sadia e mais humanizada. Finalizando, cabe à escola, fomentar aprendizagens, cidadania, valores, atitudes, reflexão, pois “,,,o voo não pode ser ensinado. Só encorajado”, dizia Rubem Alves

Referências bibliograficas:

CONTAIFER , Juliana e RUSKY . Colocando-se no lugar do outro. Revista Correio Brasiliense. Acessível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2017/01/01/interna_revista_correio,562973/o-que-e-empatia-e-como-ela-e-colocada-em-pratica-no-brasil-e-no-mundo.shtml

KARNAL, Leandro. Empatia. Yotube (31:37). Acessível em: https://www.youtube.com/watch?v=gwjZT4EoDZ0

ORNELLAS, Adriana Silva e ALENCAR, Patrícia Vargas. A relação entre a empatia e a prática da leitura literária e sua influência para o bibliotecário de referência. Acessível em:http://www.ufpb.br/evento/index.php/enancib2015/enancib2015/paper/viewFile/2892/1059

Palavras chaves: Empatia; Altruísmo; Doação de sangue;

Obs.: Este resumo contém 397 palavras