IFFar - Campus Frederico Westphalen
O trabalho tem o objetivo de explorar circuitos simples através do uso de materiais como latinhas de alumínio, fios de cobre, água e sal, e assim construir uma bateria capaz de acender uma lâmpada de LED. Também de ampliar as discussões sobre energias alternativas. Para o procedimento experimental seguimos os seguintes passos: com o auxílio de um abridor de latas, retirou-se a parte superior das latinhas de alumínio e foram lixadas as bordas. Para a preparação dos fios de cobre, retirou-se o material isolante de ambas as extremidades dos fios e o enrolou em papel toalha (para evitar a troca de elétrons entre o fio de cobre e a lata de alumínio), deixando uma ponta do fio para fora. Colocou-se então, o fio de cobre enrolado no papel dentro da lata de alumínio. Adicionou-se na lata duas colheres de sopa de sal de cozinha e água, deixando apenas a distância de um dedo para a borda da latinha. Todo esse procedimento foi repetido para todas as latinhas de alumínio. Em seguida, conectou-se o polo positivo (fio de cobre) de uma latinha no polo negativo (alumínio) da outra. Com o auxílio de um multímetro, verificou-se a voltagem dessa bateria. O que ocorre neste experimento foi uma reação química entre o alumínio, o oxigênio do ar e a água. O sal e os fios de cobre, não fazem parte da reação apesar de ambos ajudarem no processo. Quando dissolvido em água, o sal de cozinha é dissociado em íons Na+ e Cl- e isso lhe confere a mobilidade desses íons em solução aquosa fazendo com que haja condução de eletricidade. Desta forma, o sal torna a água boa condutora de energia pois quando o sal é dissolvido na água, os íons presentes são separados. O oxigênio presente no ar estimula os elétrons a se movimentarem, gerando uma corrente elétrica. No caso dos fios de cobre, eles servem como condutores de corrente elétrica, garantindo então, o fluxo de elétrons entre os eletrodos. Ao verificar a voltagem da bateria com o multímetro, encontrou-se o valor de aproximadamente 3V que foi capaz de acender uma lâmpada de LED. Concluímos que o objetivo dessa prática foi alcançado com êxito, uma vez que foi possível observar a reação de oxirredução na bateria que foi construída. A mesma produziu uma corrente de elétrons com diferença de potencial de aproximadamente 3V capaz de acender uma lâmpada de LED.
Referências bibliograficas: