Germinação de Sementes de Canafístula em Câmara de Germinação

IFFar - Campus Frederico Westphalen

Alexssandro da Costa 1 ; Andressa Weber da Silva 2 ; Leandro Selli Júnior 3 ; Ana Lucia Moreira Mohr 4 ; João Batista Rossetto Pellegrini 5
1Estudante do Curso Téc. Agropecuária (T13), e-mail: alexssandrocosta.adc@gmail.com 2Estudante do Curso Téc. Agropecuária (T13), e-mail: andressawsilva@gmail.com 3Estudante do Curso Téc. Agropecuária (T13), e-mail: jcelli9934@gmail.com 4Técnica em Laticínios (IFFar), e-mail: ana.mohr@iffarroupilha.edu.br 5Prof. Orientador (IFFar), e-mail: joao.pellegrini@iffarroupilha.edu.br

O processo germinativo consiste em originar uma nova planta a partir de uma semente que é constituída pelo embrião, tegumento e endosperma. A temperatura e a luminosidade são os principais fatores ambientais que controlam a germinação em solos úmidos. Para muitas espécies, se forem fornecidas as condições ideais de umidade e luminosidade, a temperatura no solo ou substrato determina tanto a fração de sementes germinadas de uma amostra como sua velocidade de germinação. Contudo, se a temperatura for maior ou menor do que a planta realmente precisa poderá ocasionar danos à sua germinação. A produção de mudas em viveiros florestais por meio de sementes ainda é o método mais utilizado para a propagação, especialmente das espécies nativas, as quais são fundamentais para o reflorestamento de áreas degradadas. E para realizar testes de germinação de sementes são utilizadas as câmaras de germinação ou germinadores, que possuam controle da umidade, temperatura e luminosidade. A principal função de uma câmera de germinação é criar um ambiente que seja favorável às sementes, possibilitando estabilizar e controlar os fatores citados acima. A canafístula (Peltophorum dubium) é uma destas espécies nativas que as mudas são produzidas por germinação de suas sementes. Ela produz sementes com dormência devido às mesmas apresentarem um tegumento duro que dificulta a hidratação do embrião. O objetivo deste trabalho é demonstrar a eficiência da germinação de sementes de canafístula em câmara de germinação em comparação com a germinação natural sem controle de umidade, temperatura e luminosidade. Os materiais utilizados para a realização deste trabalho foram: sementes de canafístula coletadas na área do Campus de Frederico Westphalen; uma câmera de germinação modelo TE-402; uma estufa tipo túnel baixo com irrigação por aspersão; dois tipos de substrato, um a base de turfa canadense e outro de vermiculita; embalagens reutilizadas de potes plásticos. O desenvolvimento do trabalho se deu observando como as sementes germinam em determinado tempo e determinado tipo de substrato (vermiculita e substrato comercial), ainda se adequando ao lugar onde foram expostas. Os experimentos foram realizados em dois locais: um em câmara de germinação com temperatura e iluminação controlada artificialmente e em o outro em estufa com temperatura e luminosidade sem o seu controle. Espera-se com este trabalho demostrar aos participantes como ocorre a germinação de sementes de canafístula em câmara de germinação.

Referências bibliograficas:

RAMOS, A. et. al. Substratos e temperaturas para a germinação de sementes de canafistula (Peltophorum dubium). Folhetos - Embrapa Florestas, 1995.

Palavras chaves: Germinação de sementes, sementes de canafístula, câmara de germinação, temperatura.

Obs.: Este resumo contém 380 palavras