A cunicultura consiste em uma atividade de criação de coelhos de vários tamanhos, raças e cores. A atividade cunícola, se bem planejada e aplicada, pode gerar lucro, mesmo para pequenos produtores. Os principais produtos que podem ser obtidos da cunicultura são: carne, pele e couro. As criações podem ser compostas por raças grandes ou gigantes, raças médias, raças pequenas e raças anãs. Para cada objetivo temos uma raça específica, como por exemplo, para a retirada de pêlos, é mais viável a criação da raça Angorá, que produz até 15 cm de pêlos em seu corpo, já para obtenção da carne, a criação de raças médias como o Nova Zelândia é a mais eficiente. Para cada uma das raças temos uma diferente coloração, que podem ser: branco uniforme, como por exemplo, Nova Zelândia Branco e Gigante de Flandres, negro uniforme, como o Nova Zelândia Alasca, avermelhado, como o Fulvo de Borgonha e difusa, como por exemplo, Chinchila. Os utensílios necessários para a criação, que se adéquam a maior parte das raças, são: comedouros, bebedouros, ninhos e gaiolas. As fêmeas apresentam uma diferença anatômica dos órgãos reprodutivos significativa em relação às fêmeas de outras espécies, possui dois úteros e duas cérvix que se interligam em apenas um canal vaginal. O aparelho reprodutivo do macho, também possui particularidades, as bolsas escrotais são individualizadas, para manter a temperatura corporal e, só podem ser observadas por volta dos cinco meses de idade, que é quando ele entra na puberdade. Os coelhos são uma espécie extremamente prolifera, a fêmea tem uma gestação curta em relação às outras espécies, a qual dura em torno de um mês (30 dias), em cada nascimento temos um número de sete a 15 láparos. Após serem colocados na engorda, o tempo mínimo para o abate é de 70 dias. Este trabalho tem como objetivo esclarecer as particularidades da cunicultura e demonstrar que a criação de coelhos pode ser mais uma fonte de renda, especialmente para os pequenos produtores.

Referências bibliograficas: