Escola de Educação Básica da URI (Frederico Westphalen)
No universo atual se convive ainda com o machismo, que acredita na superioridade masculina sobre as mulheres e acaba atrasando não só a vida das mesmas, mas toda uma população. Esta situação causa grande perda de profissionais de qualidade, pelo simples fato de serem do sexo feminino. Também se sabe que as mulheres que são empregadas e com o mesmo cargo dos homens, acabam recebendo um salário menor comparado ao dos mesmos, realizando as mesmas funções. Sem contar o trabalho domestico que é realizado quase exclusivamente por elas, ou pelo menos, são vistas como responsáveis pelo mesmo. Concitando uma dupla jornada. Há vários problemas que giram em torno desses desencontros sociais, entre os quais os mais graves são os assédios sexuais, morais e nos casos mais extremos o fiminicídio. O Brasil se encontra na quinta posição dos países com índices de feminicídios, ou seja, morte provocada por alguém que a vitima confia. Esse contexto provoca um debate sobre esses dados, fazendo com que haja a necessidade de mais aprofundamento das causas, consequências e finalmente da conscientização sobre os mesmos. Neste sentido e considerando a gravidade da situação, foi elaborado o projeto: “Como Uma Sociedade Machista Afeta a Todos” para assim, se buscar caminhos de conscientização alertando a sociedade para os prejuízos provocados pelo sentimento machista que sedimenta o comportamento da maioria, além do constrangimento emocional destes comportamentos. Direitos iguais a todos, como a própria legislação prevê, seriam uma retórica passiva de debate, ou seja, dar as mulheres direitos iguais aos dos homens, sejam em relação a salários, trabalhos domésticos, cuidados com os filhos e outras tantas desigualdades. Além de diminuir os assédios sexuais, morais, psicológicos e financeiros, que muitas vezes acabam em feminicídio. Não vê-las como sexo frágil.
Referências bibliograficas: