Atualmente é comum que ouçamos falar sobre testes e pesquisas realizados diretamente em animais. É um assunto que, de fato, possui extrema relevância pois compromete a vida de animais em prol do progresso científico e, muitas vezes, da vaidade humana. Para evitar que o bem-estar e os direitos fundamentais dos animais sejam negligenciados, existem normas específicas para a realização de experimentos in vivo, no entanto, busca-se ainda ampliar o uso de alternativas para testes in vitro. Neste sentido, padronizou-se uma técnica de cultivo celular no início do século XX, a fim de analisar o comportamento de células animais fora do organismo, em um ambiente controlado. Essa técnica permite manter in vitro as células e os tecidos, conservando ao máximo suas propriedades genéticas, fisiológicas e bioquímicas. Tendo em vista que, no cultivo celular as células podem ser retiradas dos seres vivos e usadas para experimentos envolvendo biologia molecular, biotecnologia e ciências biomédicas, sua aplicação possibilitou a diminuição de testes em animais de forma progressiva, fornecendo resultados confiáveis, em um menor tempo e com custo inferior se comparado aos testes em animais. Desta forma, o presente projeto tem como intuito principal apresentar às pessoas um pouco dessa inovação na área da ciência, comentar sobre suas técnicas e também os benefícios que a mesma traz referindo-se tanto à vida animal, quanto à vida humana. Para tanto, serão apresentados gráficos envolvendo o uso de animais em testes e imagens brevemente explicativas sobre a técnica de cultivo celular, com intuito de facilitar o entendimento dos demais e também para que os mesmos possam compreender as vantagens do conteúdo do projeto exposto. Por fim, espera-se que os ouvintes compreendam a importância desta técnica, tanto no que se refere à vitalidade dos animais, quanto na funcionalidade que a mesma possui quando comparada a testes realizados em seres vivos.

Referências bibliograficas: