E. M. E. F. Afonso Balestrin (Taquaruçu do Sul)
Com o aumento da população mundial e crescimento da indústria, aumenta também a quantidade de resíduos gerados. Assim, reciclar torna-se cada vez mais importante para a manutenção do planeta. Desta forma, nos propomos a desenvolver um projeto utilizando material alternativo e encontramos uma forma de produzir a mesma energia gerada em pilhas e baterias, com materiais reciclados. A energia elétrica é baseada na produção de diferenças de potencial elétrico entre dois pontos. A energia gerada em uma reação química pode ser convertida em energia elétrica. Em nossa experiência a reação ocorre entre o alumínio da lata, o oxigênio do ar e água, o sal e cobre são catalisadores, que ajudam no processo, mas não participam da reação. Os metais mais reativos (maior tendência em ceder elétrons) doam elétrons para os menos reativos (menor tendência em ceder elétrons) de forma espontânea. Para desenvolver a experiência colocamos de forma linear cinco latinhas de alumínio. Enrolamos um metro de fio de cobre desencapado em papel toalha e depois enrolar outro papel toalha envolta do mesmo, para que o cobre não tivesse contato com o alumínio, deixando a ponta para cima. Furamos as latas e acrescentamos dentro o sal, água e a água sanitária. Na solução dentro da lata, colocamos o fio de cobre enrolada no papel toalha, sem encostar no alumínio. Conectamos as latas com fio de cobre encapados em série, o pólo positivo (cobre) de uma com o pólo negativo (latinha de alumínio) da outra., e por fim, ligamos o led no pólo positivo e negativo. A energia foi produzida através da reação química entre o alumínio, oxigênio e água. Quando o sal é dissolvido os elétrons são separados. O oxigênio faz os elétrons se movimentarem, gerando corrente elétrica. No alumínio ocorre a oxidação (perda de elétrons) e no cobre o corre a redução (ganho de elétrons). O cobre é condutor da corrente elétrica, que passa de bateria em bateria, até formar uma corrente elétrica capaz de ligar o led. Quando água sanitária é adicionada, a bateria passa a usar o oxigênio da mesma, que processa-se mais rapidamente, gerando mais elétrons por unidade de tempo e, portanto, maior corrente. Com a experiência concluímos que o custo benefício da bateria e seu funcionamento mostrou-se positivo, tanto no aspecto econômico (materiais simples), como físico-químico (altos valores obtidos, portabilidade e durabilidade), além do uso de materiais alternativos e pela ausência de gases poluidores.
Referências bibliograficas:
http://franquimica.blogspot.com/2014/04/bateria-de-latinha-de-aluminio.html
https://paranmundo.wordpress.com/2013/11/22/experimento-bateria-de-latinha/
http://www.manualdomundo.com.br/2013/02/bateria-de-lata-de-aluminio/