Estimativa da Idade Fetal de Cordeiros das Raças Texel, Santa Inês e suas Cruzas, através de Ultrassonografia.

IFFar - Campus Frederico Westphalen

Gabriela Magalhães 1 ; Guilherme Piton 2 ; Rutiéli Battisti 3 ; Stephany Batista 4 ; Joabel Tonellotto dos Santos 5
1Estudante do Curso de Medicina Veterinária, e-mail: gabrielaamanfro@hotmail.com 2Estudante do Curso de Medicina Veterinária, e-mail: aluno2223piton@gmail.com 3Estudante do Curso de Medicina Veterinária, e-mail: rutielibattisti@gmail.com 4Estudante do Curso de Medicina Veterinária, e-mail: stephanybatista@outlook.com 5Prof. Orientador (IFFar), e-mail: joabel.santos@iffarroupilha.edu.br

Um dos grandes problemas enfrentados na ovinocultura é a mortalidade na fase perinatal, esta fase compreende a alguns dias que antecedem o parto e os primeiros dias de vida de um cordeiro, é neste período que o mesmo irá apresentar maior vulnerabilidade. Em sistemas extensivos estima-se uma mortalidade perinatal entre 16% à 60%. Sendo que em sistemas intensivos reportam-se índices inferiores à 17%. No Rio Grande do Sul o complexo

inanição/desidratação/hipotermia, são as principais causas de mortalidade de cordeiros nessa fase. Com o objetivo de estimar o tempo de gestação de ovinos do Instituto Federal Farroupilha – Campus Frederico Westphalen, das

raças Santa Inês, Texel e cruzamento das mesmas, foram realizados exames ultrassonográficos, utilizando um aparelho SonoScape A6V/A5V de ultrassom probe via retal e/ou transabdominal com 5 mHz em 22 animais, com idade entre 2 à 8 anos. Os exames foram feitos em diversos períodos da gestação, em 7 ovelhas da raça Texel, 13 Santa Inês e 2 meio sangue Texel/Santa Inês. Durante estes exames foram realizadas medidas de fêmur e diâmetro torácico dos fetos de cada ovelha, estas medidas foram convertidas através de uma função exponencial ((16,348*I8)+37,032) que estimou nos dias de gestação que cada animal se encontrava. Com os dias de prenhez de cada ovelha utilizou-se uma segunda equação matemática (C1+ (150-J), sendo C1 dia de realização do exame e J resultado da equação anterior) para determinar a data de parição. A utilização desta técnica nos possibilita a realização de manejos pré-parto que visam um melhor bem estar para a ovelha e sua prole, pois é no ultimo terço de gestação que os mesmos necessitam de maiores cuidados, tento assim mais atenção nos dias próximos à data de parição da fêmea.

Referências bibliograficas:

1- COSTA, Pablo. Mortalidade de Cordeiros: da cobertura o desmame. [S. l.], 8 jul. 2010. Disponível em: https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao/mortalidade-de-cordeiros-da-cobertura-ao-desmame-64181n.aspx. Acesso em: 16 maio 2019.

2-GUYOTTI, Viviane Marques. Efeito da esquila durante a gestação no metabolismo de ovelhas na fase pós-nascimento. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Porto Alegre, 11 mar. 2013. Disponível em: https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2016/04/disserta%C3%A7ao_Viviane.pdf. Acesso em: 8 maio 2019.

Palavras chaves: Ovelha, Parição, Prenhez, Previsão de parto, Ultrassom.

Obs.: Este resumo contém 281 palavras