Uso de Marcadores Clínicos e Sanguíneos para Diagnóstico Precoce da Tristeza Parasitária Bovina Subclínica

IFFar - Campus Frederico Westphalen

Alisson Minozzo da Silveira 1 ; Juliana Garcia Piaia 2 ; Lucas Pertile Farias 3 ; Monique Tomazele Rovani 4
1Médico Veterinário, e-mail: alisson.silveira@iffarroupilha.edu.br 2Bolsista PAIC-ES e discente do Curso de Medicina Veterinária, e-mail: julipiaia@hotmail.com 3Bolsista PROBIC-FAPERGS, e-mail: lucaspertile2017@gmail.com 4Profª. Orientadora (IFFar), e-mail: mtrovani@gmail.com

A tristeza parasitária bovina (TPB) é uma enfermidade que acomete os bovinos, causando perdas na produtividade dos animais. Os agentes causadores da TPB são a Babesia bigemina a Babesia bovis e a Anaplasma marginale, transmitidas pelo carrapato Boophilus microplus. O objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito da TPB no desempenho reprodutivo das vacas, além de, padronizar uma técnica efetiva para diagnóstica precoce da enfermidade. O experimento foi realizado no setor de bovinocultura leiteira do Instituto Federal Farroupilha campus Frederico Westphalen. Oito vacas foram submetidas à sincronização de ciclo estral e à inseminação artificial em tempo fixo (IATF). Para detecção dos parasitas, realizou-se a coleta de sangue da veia caudal em tubos contendo anticoagulante, para posterirormente realização do hematócrito e confecção de esfregaços sanguíneos. O grau de infestação por carrapatos, coloração da mucosa vulvar e a temperatura corporal também foram analisados. As coletas de sangue e os demais procedimentos foram realizados antes de iniciar a IATF e após 30 dias, no diagnóstico de gestação. Dos animais avaliados, apenas dois apresentaram hematócrito acima de 33%, os demais mantiveram os resultados acima de 24% (fisiológicos considerado de 22% a 33%). Não foram observados animais com alto grau de infestação durante o experimento, que refletiu na inexistência de parasitas no esfregaço sanguíneo, além da ausência de hemólise, observada durante a realização do hematócrito. Dois animais foram diagnosticados como prenhes ao exame ultrassonográfico 30 dias após IATF. Com base nos dados analisados na primeira fase do experimento, não foi possível diagnosticar babesiose e anaplasmose através das técnicas empregadas. Isto pode estar relacionado com a época de realização do experimento, devido à instabilidade enzoótica do vetor nos meses mais frios. Portanto, serão realizados mais experimentos e em um maior número de animais para permitir a identificação e correlação com dados reprodutivos.

Referências bibliograficas:

Palavras chaves: Enfermidade; babesiose; técnicas

Obs.: Este resumo contém 297 palavras