Utilização de Hemograma como Marcador para Detecção de Tristeza Parasitária Bovina

IFFar - Campus Frederico Westphalen

Gabriel Luis Werner Kerkhoff 1 ; Juliana Garcia Piaia 2 ; Lucas Pertile Farias 3 ; Paulo Henrique Braz 4 ; Monique Tomazele Rovani 5
1Bolsista PIBIC-EM, e-mail: gluiswerner@gmail.com 2Bolsista PAIC-ES, e-mail: julipiaia@hotmail.com 3Bolsista PROBIC-FAPERGS, e-mail: lucaspertile2007@gmail.com 4Docente (IFFar), e-mail: paulo.braz@iffarroupilha.edu.br 5Profª. Orientadora (IFFar), e-mail: mtrovani@gmail.com

Um dos problemas enfrentados pelos produtores rurais, causando prejuízos reprodutivos e econômicos ao rebanho bovino, é a Tristeza Parasitária Bovina (TPB). Trata-se de um complexo de agentes, Babesia bigemina, a Babesia bovis e Anaplasma marginale, que causam danos às células vermelhas do portador, causando anemia e febre. Os agentes são transmitidos pelo mesmo vetor, o carrapato Boophilus microplus, além de moscas no caso de anaplasmose. O objetivo desse projeto foi estabelecer marcadores sanguíneos para diagnosticar precocemente a TPB nos animais no período de reprodução. Desse modo, seria possível realizar o tratamento antes dos manejos reprodutivos, o que potencialmente melhoraria as taxas de prenhez do rebanho. Um experimento piloto foi realizado no rebanho de bovinos de leite do Instituto Federal Farroupilha Campus Frederico Westphalen, que se iniciou com a sincronização de 8 vacas para posterior realização da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) após 10 dias. Foram realizadas coletas de sangue desses animais submetidos à IATF da veia caudal, em diferentes momentos do protocolo, no Dia 0 (D0) e no diagnóstico de prenhez (D30). Após coleta do material, o mesmo foi levado ao Laboratório de Patologia Clínica do IFF-FW, para realização de hemograma e esfregaços sanguíneos. Após realizados os hemogramas do D0, observou-se que um dos animais do protocolo estava com anemia e três animais apresentavam leucocitose oriunda de alguma doença infecciosa. No D30 foi realizado junto à coleta o ultrassom, em que somente 2 animais estavam prenhes. Não foram observados os agentes da TPB no esfregaço sanguíneo. Até o presente momento, não foi possível determinar um marcador sanguíneo para a detecção precoce de TPB. Dado o baixo número de animais e a ocorrência de outras possíveis enfermidades, como observado no hemograma, mais dados devem ser analisados para correlacionar TPB e marcadores sanguíneos.

Referências bibliograficas:

Palavras chaves: Babesia bigemina, Babesia bovis, Anaplasma marginale, marcador sanguíneo

Obs.: Este resumo contém 292 palavras