A saúde e sobrevivência dos seres vivos na terra, depende da disponibilidade e qualidade da água. Sendo que 75% da composição corporal dos seres humanos é composta por água, nos vegetais pode representar até 90% da composição e a sua falta ou contaminação pode afetar o equilíbrio dos ecossistemas. A preservação das fontes de água, livres de contaminações e adequadas ao consumo da população, vem sendo um dos grandes desafios enfrentados pela humanidade nos últimos anos. O uso inadequado do solo, os resíduos industriais, a falta de tratamento dos esgotos e principalmente o uso de agrotóxicos na agricultura vem comprometendo a qualidade da água, provocando inúmeras doenças. O presente trabalho objetivou analisar a qualidade da água das principais fontes naturais do município de Palmitinho, localizado na região noroeste do estado do RS, a fim de identificar a potabilidade das águas consumida pelas comunidades rurais do município. Através de uma entrevista com a vigilante sanitária do município e, leitura e análise dos resultados dos testes feitos no ano de 2018 e 2019 da água das propriedades rurais. Foram analisados os testes feitos pela vigilância sanitária de poços artesianos e raros, utilizados pelos agricultores. Ao todo são 5.614 pessoas que utilizam água da Corsan, 364 de poços artesianos e 1.036 de poços rasos. Todos os poços analisados, tanto os rasos quanto os artesianos apresentaram-se fora dos parâmetros estabelecidos pela legislação para consumo. Este é o caso dos níveis de turbidez, coliformes totais e a presença de Escherichia coli. Além de ter sido analisado a presença do cloro e de flúor na água. Também foi identificado que a análise para verificar a presença de agrotóxico na água é realizado a cada seis meses. Assim, este estudo destaca a necessidade de utilizar os métodos de desinfecção de água dos poços antes de seu consumo, uma vez que, o consumo de água contaminada compromete a saúde dos moradores rurais.

Referências bibliograficas: