A carne suína é segunda proteína animal mais consumida no mundo, apesar de boa por parte da população mundial não consumi-la por motivos religiosos, (principalmente muçulmanos, hindus, judeus e adventistas). O consumo tem crescido e apresenta boas perspectivas para o Brasil no mercado internacional. No município de Palmitinho, interior do Rio Grande do Sul a produção representa um crescimento significativo nos últimos anos, liderando o ranking de 2016. Em 2018, liderou o abate com 211.379 cabeças, número considerável, para uma população de 7 mil habitantes. São 110 propriedades, 122 granjas produtoras, entre integradas e independentes. A produção representa uma importante fonte de renda para as famílias, além de ser o setor que mais traz retorno para os cofres públicos (torno de 64,30% do PIB). No entanto, apesar dos dejetos de suínos constituírem uma boa fonte de nutrientes, quando inadequadamente usados, podem constituir-se em fator negativo de impacto ambiental. O objetivo deste trabalho foi identificar o crescimento da produção de suínos no município e analisar os impactos econômicos, sociais e ambientais que a produção representa à toda a população. Foi realizado uma entrevista com os representantes do setor tributário municipal, analisado o crescimento no últimos dez anos. Os dados foram computados e realizado a análise descritiva, com a construção de gráficos dos resultados. O estudo identificou que o crescimento significativo apesar de ser extremamente importante para o crescimento econômico do município, representa em igual proporção problemas ambientais, já sentido pela população. Concluindo que, precisa-se evoluir em algumas áreas, como no manejo e uso adequado dos dejetos, com responsabilidade ambiental. Sendo possível integrar a produção com outras atividades, priorizando também a produção familiar de hortaliças, frutas e outros alimentos, buscando incentivar o cultivo mais sustentável e melhorias na qualidade de vida dos pequenos produtores rurais.

Referências bibliograficas: