Grau de Parasitoses Gastrintestinais em Bovinos Leiteiros da Região do Alto Uruguai do Rio Grande do Sul

IFFar - Campus Frederico Westphalen

Cássio Henrique Caramori 1 ; Gladstone Fantini Júnior 2 ; Sabrina Perlin Kozooski 3 ; Tainara Petry 4 ; Ana Paula Ferigollo 5 ; Marceli Pazini Milani 6 ; Thirssa Helena Grando 7
1Estudante do Curso de Medicina Veterinária, e-mail: cassiocaramori@gmail.com 2Estudante do Curso de Medicina Veterinária, e-mail: jfantini20@gmail.com 3Estudante do Curso de Medicina Veterinária, e-mail: sabrinaperlin15@hotmail.com 4Estudante do Curso de Medicina Veterinária, e-mail: taipetry1128@gmail.com 5Médica Veterinária (COTRIFRED), e-mail: ana@cotrifred.com.br 6Profª. Orientadora (IFFar), e-mail: marceli.milani@iffarroupilha.edu.br 7Profª. Orientadora (IFFar), e-mail: thirssa.grando@iffarroupilha.edu.br

A criação de bovinos leiteiros é de extrema importância econômica para o país, com enfoque principal para a Região Sul. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, foram responsáveis em 2015 por 35,2% dos 35 bilhões de litros de leite produzidos no Brasil. Neste contexto, temos a Região do Médio Alto Uruguai, no norte do Rio Grande do Sul, que produz 115,1 milhões de litros/ano (DELGADO et al, 2009). As parasitoses gastrointestinais são doenças parasitárias causadas por helmintos que vivem no trato gástrico e intestinal dos bovinos. Apesar da maioria dos animais não manifestar sinais clínicos, é notória a redução na produção leiteira, além de falta de apetite, diarreia e perda de peso. Desse modo, é importante desvendar o panorama das parasitoses dos bovinos da região, bem como ver se há o controle efetivo para os casos. Este projeto tem por objetivo avaliar o grau de parasitose gastrintestinal de vacas em diferentes períodos de lactação e correlacioná-los com o Escore de Condição Corporal (ECC) e com os manejos de controle sanitários adotados pelos produtores. Serão utilizados para o desenvolvimento do projeto 15 propriedades de leite com no mínimo 20 vacas em lactação, o contato será intermediado por uma Médica Veterinária que atua na região. Os dados serão coletados através da aplicação de um questionário aos produtores referente ao controle parasitário utilizado, relacionando os princípios ativos, a frequência de aplicação e como é calculada a dose do produto. Além disso, serão coletadas amostras de fezes, diretamente da ampola retal das vacas e armazenadas em luvas descartáveis acondicionadas em caixa de isopor com gelo e identificadas com o número do animal e a propriedade. As amostras serão levadas ao laboratório de parasitologia e doenças parasitárias do Instituto Federal Farroupilha - campus Frederico Westphalen e analisados pela técnica de Mac Master, popularmente conhecido como OPG (GORDON & WHITLOCK). O resultado esperado desse projeto de extensão é o envolvimento dos alunos com a comunidade regional, a modo de disponibilizar os serviços de coletas e análises laboratoriais de forma gratuita aos produtores para avaliar o grau de parasitoses em bovinos leiteiros. Além de ter um panorama que mostre como está sendo realizado o controle parasitário nas propriedades e as características desses parasitos.

Referências bibliograficas:

DELGADO, F. E. F. ET AL. Verminoses dos bovinos: percepção de pecuaristas em Minas Gerais, Brasil. In: Revista Brasileira de Parasitologia. Veterinária, ed 01, v. 18 n. 3, ano 2009, pg. 29-33. Disponível em: Acesso em 24 de março de 2019.

AZEVÊDO, R. M. M. D. As principais parasitoses que acometem bovinos leiteiros no meio-norte do Brasil. Parte 4 - as verminoses. Ano 2007.

Palavras chaves: controle de parasitoses; bovinos leiteiros; coletas; análises laboratoriais.

Obs.: Este resumo contém 380 palavras