Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS (UNIJUI)
JUSTIFICATIVA: Nos lançamos a discutir os desafios, dúvidas e, incertezas, que permeiam a adolescência e aqueles que estão ao entorno do adolescente. OBJETIVO: O trabalho busca refletir sobre o processo denominado adolescência. METODOLOGIA: A metodologia para tal proposta parte da leitura de textos dos teóricos do campo da Psicologia, especialmente, da Psicanálise, enquanto teoria que sustenta nossa abordagem, e a discussão teórica. RESULTADOS: A adolescência é um conceito social contemporâneo que porta significantes e, que para a Psicanálise diz de um tempo fundamental na constituição do sujeito, permeado por impasses, dúvidas, desafios e, aventuras, que são necessários para que este sujeito construa, constitua e, se aproprie, de sua identidade. A relação com o Outro e os outros, é questionada e, reposicionada, sendo estes, movimentos intensos e necessários para o adolescente. Tais movimentos que decorrem de operações subjetivas, estão associados, às mudanças corporais, de ideias, gostos, estilos e, pensamentos. É importante ainda destacar, que não sendo poucas as transformações e deslocamentos, que este percurso convoca o sujeito, recaem sobre ele, as demandas e expectativas sociais, que hora o nomeiam como criança, hora adulto. Questões como agressão, sexualidade, e rebeldia, geralmente são associadas à esse período da vida, sendo estas nomenclaturas, significantes, que são corriqueiramente usados, para falar, apontar e moldar o processo de adolescer. A construção e apropriação de uma identidade, implicam ao “sujeito adolescente”, elaborar um luto dos pais ideais, e se haver com responsabilidades que incidem sobre ele. Isto retoma uma reedição do estádio do espelho, abordado por Lacan, ao falar da constituição do sujeito e, que está em pauta, uma vez que nos propomos a falar sobre a adolescência. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Assim sendo, se faz necessário fomentar diálogos que possibilitem o adolescente, tecer histórias, sobre suas angústias, dúvidas e, conquistas, e assim, possa simbolizar suas vivências.
Referências bibliograficas:
Freud,Sigmund. Romances Familiares (V. IX - 10909)
Sampaio Ferrão e Poli, Valéria e Maria. Adolescência como tempo do sujeito na psicanálise (2014).
C826a Corso, Mário.
Adolescência em cartaz : filmes e psicanálise para
entendê-la [recurso eletrônico] / Diana Lichtenstein Corso,
Mário Corso. – Porto Alegre : Artmed, 2018.
e-PUB.