Movimento Separatista: O Sul é Meu País?

E. E. E. B. Antônio João Zandoná (Barra Funda)

Gabriel Luzzi Teixeira 1 ; Mateus Ramires de Lima 2 ; Jordana Marta dos Santos 3
1 e-mail: escolazandona@gmail.com 2 e-mail: escolazandona@gmail.com 3 e-mail: jormartadossantos@gmail.com

O movimento separatista O Sul é o meu País, defende a criação de um país formado por Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. As opiniões se divergem e o assunto é polêmico, com isso, pretendemos analisar se esta proposta separatista é viável econômica e socialmente. Nesse sentido, foi necessária a leitura e pesquisa bibliográfica no livro “Rio Grande do Sul” do professor Mario Maestri e na Revista Carta Capital, também foi realizada uma pesquisa de campo com os alunos do Ensino Médio Diurno da Escola Zandoná a fim de verificar seu entendimento sobre o assunto abordado. Através dos estudos bibliográficos e estudo de campo pode-se perceber que a maioria dos alunos entrevistados são contra o movimento mas que o separatismo não resolveria os problemas. O movimento “O Sul é Meu País” se dá pelo fato de que são pagos altos impostos e há pouco retorno. No entanto, os gastos com a previdência social, educação e saúde consomem grande parte da arrecadação, dando impressão de que as sobras excedentes são menores. Outro fator é que, se a região fosse separada, seriam necessárias políticas comerciais para exportar e importar produtos, dentro de uma rede de protecionismo, com uma série de barreiras tarifárias. Concluímos que essa medida é inviável para os estados do sul, pois além de ferir a Constituição, se tivermos um simples olhar para aquilo que representa a maior parte do orçamento já dá para ver que esse discurso de senso comum que o Sul financia o Norte e o Nordeste está bem longe de ser realidade. Sem falar que o problema não é de região, mas de renda: quem paga tributos no Brasil são os mais pobres. Segundo o IPEA, em 2008 a carga tributária das famílias com renda de até dois salários mínimos era de 54%. Já as famílias que ganhavam acima de trinta salários pagavam apenas 29% da sua renda em tributos. Constatamos que esse tipo de movimento dá uma conotação xenofóbica e filonazista, que se soma ao discurso de ódio e divisão de classes e culturas.

Referências bibliograficas:

BIBLIOGRAFIAS:

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/10/1924981-movimento-separatista-faz-plebiscito-informal-nos-tres-estados-do-sul.shtml

http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2016/07/entenda-os-motivos-do-movimento-para-separar-a-regiao-sul-do-brasil-6904487.html

Andres Schipani (6 de Outubro de 2017). «Brazilians asked to vote on secession move» [Brasileiros convidados a votar em manobra separatista] (em inglês). Financial Times

Dom Phillips (5 de Outubro de 2016). «A half-million Brazilians want to break away and form a new country» [Meio milhão de brasileiros querem se separar e formar um novo país] (em inglês). The Washington Post

Grupo separatista organiza novo plebiscito sobre independência do RS, SC e PR». G1. 3 de outubro de 2017

«Carta de princípios». O Sul É o Meu País. Cópia arquivada em 3 de Outubro de 2017

«Constituição». www.planalto.gov.br

Adel Américo Dias de Oliveira, Juiz federal substituto da 1º Vara Criminal da Justiça Federal, no processo de nº 93.0006271-9 proferida no dia 23 de Março de 1997, no Egrégio Tribunal Federal da 1º Vara Crimina

Palavras chaves: Movimento Separatista; Estados do Sul; Problemas Econômicos.

Obs.: Este resumo contém 341 palavras