IFFar - Campus Frederico Westphalen
A canafístula (Peltophorum dubium – Taubert) produz sementes com dormência tegumentar, devido às mesmas apresentarem um tegumento duro que dificulta a hidratação do embrião. Portanto, se faz necessária a utilização de quebra de dormência para uma germinação mais eficiente das sementes. Este trabalho teve como objetivo testar a eficiência de diferentes métodos de quebra de dormência de sementes de canafístula. O experimento foi conduzido em um túnel alto localizado no LEPEP de Silvicultura do IFFarroupilha, Campus Frederico Westphalen, no período de agosto a setembro de 2018. As sementes utilizadas foram coletadas no município de Frederico Westphalen. O experimento foi instalado em esquema fatorial com quatro tratamentos para quebra da dormência e com quatro repetições. O substrato utilizado foi uma mistura de 50% de Carolina Soil e 50 % de Pantmax. Os tratamentos foram dispostos de forma aleatória e sendo utilizadas 18 sementes para cada repetição. As sementes foram semeadas individualmente em bandejas de poliestireno (isopor) com 72 células de 65 cm³. Os tratamentos para quebra da dormência foram constituídos por: T1) Escarificação manual com lixa Nº 80, com cinco passadas na parte oposta ao eixo embrionário; T2) Imersão em água quente a uma temperatura de 100°C por 15 min e posteriormente em água fria; T3) Imersão em ácido sulfúrico por 15 min e em seguida em água fria; T4) Testemunha, que consistiu em deixar as sementes imersas em água fria por 15 min. O que se espera dos resultados deste trabalho é que os tratamentos com água quente e escarificação manual sejam eficientes na germinação de sementes de canafístula, em comparação à testemunha e ao ácido sulfúrico. Possibilitando, desta maneira, a indicação de métodos mais baratos e mais naturais de quebra de dormência.
Referências bibliograficas: