Regulagem e Calibração de Pulverizadores Agrícolas de Barra

Colégio Agrícola de Frederico Westphalen

DANIEL VERDI 1 ; FLADIMIR JOSÉ FAVERO 2 ; JEFERSON BONFANTI 3 ; JULIO CESAR FOLETTO 4 ; ADÃO LEONEL MELLO CORCINI 5
1 e-mail: cacacorcini@ibest.com.br 2 e-mail: cacacorcini@ibest.com.br 3 e-mail: cacacorcini@ibest.com.br 4 e-mail: cacacorcini@ibest.com.br 5 e-mail: cacacorcini@ibest.com.br

Para realizar com sucesso um tratamento fitossanitário utilizando produtos químicos é necessário responder, no mínimo, três perguntas para garantir bons resultados agronômicos: 1ª: Qual é o alvo biológico que precisa ser controlado? 2ª: Qual o tratamento mais adequado? 3ª: Como realizar uma aplicação eficaz? A aplicação errada de produtos químicos é sinônima de prejuízo, pois além de gerar desperdício e poder causar resistência, aumenta consideravelmente os riscos de contaminação das pessoas e do ambiente. Para evitar perdas econômicas, maximizar produção e/ou produtividade das culturas e evitar impactos ambientais a máquina a ser utilizada deve estar em perfeito estado de funcionamento, calibrada e regulada, o operador deve estar treinado e as condições ambientais como umidade relativa (%), temperatura (ºC) e velocidade do vento (km h-1) devem estar entre os valores aceitáveis para que a pulverização seja eficiente. Para melhorar este desempenho, são essenciais a utilização correta e segura dos produtos fitossanitários e a capacitação da mão-de-obra para o uso seguro dos equipamentos de aplicação. O “desvio” da trajetória da gota é denominado deriva, e tem como fatores básicos o movimento da massa de ar (ventos) e o tamanho das gotas: quanto maior a intensidade dos ventos ou menores forem as gotas produzidas, maior será a quantidade de gotas desviadas do alvo. Uma vez que a intensidade dos ventos é um fator não controlável pelo operador, cabe a ele administrar a máquina no sentido de produzir uma pulverização que tenha a menor quantidade possível de gotas deriváveis. Para reduzir a deriva, várias são as regulagens que podemos realizar na máquina, por ex: troca de pontas de pulverização, aumentar volume de calda a ser aplicado, reduzir velocidade de trabalho, trabalhar em horas amenas do dia, utilizar adjuvantes no preparo de calda, etc. Este trabalho tem por objetivo demonstrar o funcionamento de um pulverizador agrícola de barra e as várias regulagens que podemos utilizar para evitar perdas e consequentemente aumentar o lucro da atividade agropecuária.

Referências bibliograficas:

Palavras chaves: Pulverizadores; Tecnologia de aplicação; Pontas de pulverização

Obs.: Este resumo contém 322 palavras