E. E. E. B. José Zanatta (Taquaruçu do Sul)
Sabe-se que o Reino - ou Domínio – Archaea (do grego – velho, antigo, em português - arquea) contempla um pequeno número de espécies procarióticas e unicelulares, geralmente microscópicas. As Arqueas são objeto de estudo nas aulas de Biologia a fim de melhor entendimento da sua importância na decomposição dos lixos, tratamento de esgoto e de água, além disso, o gás metano produzido por elas podem ser utilizado como combustíveis, sendo uma fonte de energia alternativa e são consideradas de grande potencial para a indústria. As principais enzimas comerciais produzidas por arquebactérias são as celulases, amilases e as utilizadas nas técnicas da biologia molecular como as polimerases e as enzimas de restrição. As Arqueas possuem uma característica muito marcante que chamou a atenção dos estudantes na busca de mais pesquisas no que diz respeito ao seu habitat: vivem em ambientes extremos, quase que incompatíveis com a presença de seres vivos; como em gêiseres e vulcões (termófilas extremas); lagos ácidos e altas concentrações salinas (halófitas extremas); pântanos, ou tubo digestório de determinados animais, produzindo metano (metanogênicas) (ARAGUAIA). Os conhecimentos foram no ambiente escolar com a construção de uma maquete, réplica de um vulcão, utilizando tinta neon para representar a presença desses seres nesses ambientes. O trabalho despertou à pesquisa, o avanço do conhecimento científico e a fixação de conceitos fundamentais da Biologia. Entende-se que o fato de conhecer esses organismos remete a imaginação e a concepção das aprendizagens em relação da formação Terra, o ambiente da Terra primitiva e o surgimento da vida primitiva, bem como a importância das Arqueas nos dias atuais.
Referências bibliograficas:
ARAGUAIA, Mariana : Reino (ou Domínio) Archaea
Disponível em: https://biologianet.uol.com.br/biodiversidade/reino-ou-dominio-archaea.htm. Acesso em 14 de agosto 2018