Estamos tão acostumados a utilizarmos pilhas como fonte de energia para o funcionamento de nossos equipamentos eletrônicos, mas dificilmente paramos para nos perguntar o que são essas fantásticas fontes de energia que facilitam e deixam mais prazerosos nossos dias, seja no ônibus, no carro, em casa e na escola. No entanto, a primeira vista fica difícil pensarmos que essas intrínsecas fontes de energia ilustram claramente conteúdos de física que podem ser evidenciados na interação entre potencial elétrico e corrente elétrica, que inter-relacionam assim as áreas da física e da química ( Vargas,Melo e Marcham). Nesse contexto o ambiente escolar é um local importante para fazer essas relações. O trabalho foi realizado nas aulas de Ciências e contou com a construção da “bateria de batata” (Solanum tuberosum L.) que é a olerícola de maior importância comercial para o Brasil pelo seu alto potencial de rendimento e pelas suas propriedades nutricionais, sendo essencial para países populosos por conter elevado teor de vitamina C, proteínas, carboidratos e potássio e, em nível mundial, é o quarto alimento mais consumido. A quantidade de energia em uma batata, possui uma variação de 1 a 1,4 volts, onde pode-se ascender uma lâmpada por 40 dias. Também foi utilizado um ânodo (zinco) e um Cátodo (cobre), que com a acidez da batata reage quimicamente com o zinco e cobre liberando elétrons, que fluem de um material para o outro. É nesse processo que a energia é liberada. A prática deste trabalho além de difundir o conhecimento científico se trata de um experimento que não pode ficar apenas no laboratório de uma escola, mas sim ser levado pelos alunos para suas casas e mostrar que existem outras formas de gerar energia, a partir de materiais simples.

Referências bibliograficas:

MARCHAN, Geisiele, Daiana Vargas e Fernanda Melo, Construindo uma bateria elétrica de batatas: Batateria . Disponível em:

http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=fef&cod=_construindoumabateriacombatatasbatateria