O solo é dividido em três partes: sólida, líquida e gasosa. As partículas formam a parte sólida (sendo constituída pelos minerais e material orgânico), a água, como um componente líquido, quando em contato com as partículas forma a solução do solo, e o ar compõe a parte gasosa. Para cultivarmos as plantas precisamos de nutrientes no solo, os quais estão retidos nas partículas e só são liberados no momento que entram em contato com a água, ficando dispersos na solução do solo. Partes destes nutrientes a planta irá retirar do solo, outra parte poderá ser perdida através da lixiviação. Por isso, para uma boa produção, é importante conhecer o tipo de solo onde irá se desenvolver a cultura, principalmente a proporção de argila, areia e silte presente neste solo, que caracterizam a textura do solo, e associada a porosidade do solo, possuem macros e microporos. Solos arenosos possuem grandes quantidades de macroporos, porém pouca capacidade de retenção de água, o que interfere na fixação de nutrientes pois ficarão dispersos na solução do solo e escoarão rapidamente. Solos argilosos tem grande quantidade de microporos, diminuindo a infiltração rápida de água, mas melhorando a liberação dos nutrientes para a solução do solo, fazendo com que a planta tenha o desenvolvimento esperado. O ideal é haver o equilíbrio da textura do solo para que a porosidade consiga manter equilíbrio entre a fase líquida e gasosa. Para colocarmos em prática realizaremos um experimento com diferentes tipos de solo, onde será posto uma mesma quantidade considerável de água em cada amostra para que escoe até as camadas mais baixas. Todo este processo será cronometrado e medido o volume final após todo o escoamento para que se tenha uma noção da velocidade de infiltração e do volume de água que o solo é capaz de reter.

Referências bibliograficas: